sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A Família Palim promete show barulhento e rápido

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A banda é A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia. Não é somente a banda com um dos nomes mais longos do rock maringaense, como também das que tem mais personalidade. O grupo formado em 20004 já tem três discos lançados, tocou em vários estados brasileiros, participou de um programa da MTV e foi “expulso” de um concurso nacional de bandas por causa de uma de suas muitas letras polêmicas. Aliás, polêmica e diversão sempre andaram juntas com o grupo que passou de quinteto para quarteto, numa escala do local para o global, destacando a brincadeira conceitual com os nomes turcos.

Além do episódio com Toni Garrido, a banda compôs uma música irônica sobre um segmento roqueiro maringaense que priorizava mais o oba oba que ajudar as bandas efetivamente. Outro episódio que rende risadas entre os músicos foi a participação num festival popular na região. O público era bom, até os Palins darem os primeiros acordes. Uma clareira se abriu repentinamente e não ficou quase ninguém para ver o show.
O Projeto Zombilly tem orgulho de apresentar a banda em sua comemoração de dez anos de carreira. Os Palins já tocaram em outras edições do projeto cultural maringaense, inclusive participando de uma sessão no estúdio da UEM FM com a banda gravando versões ao vivo de algumas músicas.Entrevistamos o guitarrista e vocalista Fernando “Palim” que comentou sobre o show festivo dessa semana, lembrou de histórias curiosas e até anunciou novidades.
ZOMBILLY - Como será o set do show nessa comemoração de dez anos de banda?
FERNANDO PALIM
- Ensaiamos uma seleção dos três discos. As músicas mais punks dos três. O set está montado para que o show seja uma pedrada.
Faz um tempo q vocês não tocam. O que tem sido comum nos últimos anos... vocês conversam sobre isso ou é natural cada um ir cuidar de suas coisas pessoais, trampos, famílias?
Acho que é isso mesmo, as preocupações com as coisas da vida viraram prioridade agora. A idade pesa nessas horas. Mas, estamos voltando e teremos algumas novidades esse ano ainda.


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O ultimo disco não teve muita divulgação. Há planos para lançar uma edição física ou fazer uma coletânea já que muita gente não conhece as músicas antigas?
O último disco teve algumas cópias físicas, em torno de 300. A coletânea está nos planos também, queremos lançar uma com algumas músicas inéditas ainda esse ano. Agora atualizar as gravações acho que não, ... só se for ao vivo.
Vocês sempre foram atuantes, com iniciativas de produzir show, tocar fora de Maringá... agora tem bastante banda na cidade, produtores... como você analisa o rock autoral maringaense?
Para falar a verdade não estou muito por dentro do momento atual das bandas da cidade. Mas me parece que tem coisa boa por aí. Gostaria que alguma banda da cidade conseguisse aparecer bem em um cenário maior, seria muito bom.
O que representa A Familia Palim pra você nesses dez anos?
Acho que a Familia Palim foi pioneira na cidade em vários aspectos: tivemos um disco muito tocado pelo país, aparecemos na MTV, começamos com a ideia de intercambio entre bandas na cidade, tocamos em uma boa parte desse país. Mas A Família Palim representa mesmo pra mim as amizades que fizemos. Principalmente entre nós mesmos e também com outras bandas. Isso tem um valor que ninguém tira.
Quais passagens mais curiosas que você tem da banda?
Acho que o episódio com o Tony Garrido foi bacana. Nos classificamos para um desses realities shows, do Guaraná Antártica. Fomos para São Paulo gravar e tudo. Eles não tinham ainda um apresentador. Quando definiram, esse era o Toni Garrido. Logo, nos tesouraram do festival. Sermos chamados de machista pelo Cachorro Grande foi engraçado também, no mínimo irônico né? [risos]


* Confira o Facebook d´A Sexta Geração da família Palim do Norte da Turquia.
Fotos: Andye Iore

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